A Riot acertou em liberar o patrocínio das casas de apostas?

A partir de 2025, VALORANT e League of Legends poderão receber patroscínios de casas de apostas. Contudo, a decisão vem acompanhada de ressalvas importantes, tanto do lado positivo quanto negativo. Confira mais sobre o tema!

Depois de muito tempo de aguardo, finalmente a Riot Games anunciou que teremos patrocínios de casas de apostas em seus jogos. Contudo, existem algumas ressalvas importantes. Entre eles, temos a proibição de exibição das marcas em uniformes e transmissões, além da exclusividade para equipes franqueadas. Com isso ficam algumas perguntas, como: será que a Riot acertou? Quais oportunidades e riscos essa decisão traz para o ecossistema competitivo?

A chegada das apostas no universo da Riot Games

A decisão de aceitar patrocínios de casas de apostas pela Riot Games causou grande alvoroço no cenário de esports. O anúncio, feito por Whalen Rozelle, COO da Riot Games, em 2025, traz várias ressalvas importantes. Entre elas, está a proibição de exibição das logos das casas em uniformes e transmissões oficiais. Além disso, temos a possibilidade de ter a liberação apenas para as equipes franqueadas.

Embora o mercado de apostas esportivas já esteja consolidado em outros jogos, como CS2 e Dota 2, a entrada desse segmento nos jogos da Riot levanta questões éticas, legais e de impacto sobre a integridade competitiva. Essa é uma discussão que exige um olhar mais aprofundado, pois a Riot ainda não divulgou uma cartilha oficial detalhando todas as diretrizes para essa nova parceria.

Por que os franqueados precisam de novas receitas?

Tanto no VALORANT quanto no League of Legends, as equipes franqueadas enfrentam desafios financeiros significativos. No caso do VALORANT, por exemplo, as equipes do VCT Américas precisam operar em Los Angeles, arcando com custos em dólares e disputando jogadores com times norte-americanos. Isso aumenta a pressão por novas fontes de receita.

Já no League of Legends, vemos históricos de dificuldades financeiras em times do CBLOL. Um exemplo foi a Vivo Keyd, que não foi aceita inicialmente no sistema de franquias antes de comprar a vaga da Miners. Embora algumas equipes tenham sustentabilidade, muitas ainda enfrentam problemas para competir com as gigantes chinesas e sul-coreanas.

O patrocínio das casas de apostas surge como uma oportunidade para aliviar essas pressões. Entretanto, é essencial entender os riscos associados, como a possibilidade de manipulação de resultados (match fixing), um problema histórico em cenários competitivos que envolvem apostas.

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Como as apostas podem impactar o VALORANT?

No cenário do VALORANT, a entrada de casas de apostas pode trazer um fôlego financeiro importante, especialmente para as equipes do VCT Américas. Por outro lado, a relação com apostas exige mudanças significativas na comunicação e pode levantar questionamentos sobre a integridade das competições.

Vale lembrar que o VALORANT é um jogo relativamente novo, com um cenário competitivo ainda em construção. A chegada de um setor tão polêmico quanto o de apostas pode ser tanto uma alavanca para o crescimento quanto um motivo de desconfiança da comunidade.

As apostas poderiam ter salvado o CBLOL?

A decisão de permitir patrocínios de casas de apostas veio tarde demais para salvar o CBLOL, que será substituído pela Liga das Américas em 2025. Muitos times encerraram suas atividades por falta de sustentabilidade financeira, enquanto outros optaram por sair do cenário devido ao foco limitado ao tier 2.

Com a liberação das apostas, poderíamos imaginar um novo meio de adquirir receitas para as equipes. No entanto, é difícil afirmar se isso realmente teria evitado o declínio do CBLOL, especialmente considerando que a Riot limitou esse tipo de patrocínio apenas para times franqueados.

O que as casas de apostas ganham com isso?

A proibição de exibir marcas em uniformes e transmissões oficiais limita a visibilidade das casas de apostas, mas elas ainda podem se beneficiar de outras maneiras. Ativações de marca com os times e maior engajamento do público-alvo são algumas das possibilidades.

Entretanto, as casas de apostas precisam atender a padrões de integridade, transparência e regulação local impostos pela Riot. Isso representa um desafio, mas também abre espaço para negociações que respeitem as diretrizes da desenvolvedora.

O impacto na comunidade e nos times menores

A decisão de limitar os patrocínios apenas para equipes franqueadas levanta questionamentos sobre a disparidade entre os times. As equipes do Challengers (VALORANT) e do Circuitão (LoL) poderiam se beneficiar enormemente de novas receitas, mas não têm acesso a essa oportunidade.

Além disso, parte da comunidade enxerga as apostas com desconfiança. Muitos torcedores ainda associam o segmento a práticas antiéticas, o que exige um trabalho de comunicação claro e cuidadoso por parte dos times e da Riot Games.

Quais são os próximos passos?

A Riot Games ainda precisa divulgar uma cartilha oficial detalhando as diretrizes para o patrocínio de casas de apostas. Enquanto isso, o cenário de esports continuará debatendo os impactos dessa decisão.

Embora a medida traga uma oportunidade de crescimento financeiro para as equipes franqueadas, também apresenta riscos significativos que exigem planejamento cuidadoso. A Riot é conhecida por escutar a comunidade, e é possível que ajustes sejam feitos no futuro para beneficiar uma maior diversidade de equipes e públicos.

No fim, a resposta para a pergunta inicial — se a Riot acertou ou não — ainda dependerá de como essas diretrizes serão implementadas e do impacto real no cenário competitivo. Por enquanto, resta acompanhar os desdobramentos e torcer para que essa decisão fortaleça o ecossistema de VALORANT e League of Legends

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