Esports mobile versus PC: Uma análise de tendências em diferentes nichos

O crescimento do cenário mobile é inquestionável. Porém, como se manter relevante em um mundo dominado pelo PC? Confira mais aqui!

Os esportes eletrônicos enfrentam uma nova divisão que separa fãs e profissionais: o embate entre jogos mobile e títulos tradicionais de PC. Com campeonatos de Free Fire e PUBG Mobile batendo recordes de visualizações e audiência em plataformas digitais, o cenário mobile alcança números impressionantes.

Ainda assim, os jogos de PC, como League of Legends e CS, mantêm sua reputação e uma base de fãs sólida, reivindicando a posição de “verdadeiros” esports, com grandes ligas e patrocinadores consolidados. Diante desse choque de estilos e públicos, surge a questão: até que ponto esses dois mundos podem coexistir ou até mesmo cooperar?

Estatísticas do confronto: Números que falam por si

Free Fire World Series 2021, um evento de milhões - Reprodução/Internet

As competições de jogos mobile têm apresentado números expressivos, especialmente em mercados emergentes. As finais da Free Fire World Series 2021 atingiram um pico de 5,4 milhões de espectadores simultâneos, um recorde na época, superando até mesmo as visualizações das finais do Worlds de League of Legends. Já o PUBG Mobile, em 2022, acumulou mais de 200 milhões de horas assistidas durante seu campeonato global, rivalizando diretamente com títulos tradicionais de PC.

No entanto, jogos de PC e console continuam a dominar em regiões tradicionais de esports, como Europa, América do Norte e Coreia do Sul. O League of Legends Worlds 2024 alcançou um pico de audiência de 6,9 milhões de espectadores. Além disso, o The International de Dota 2 ainda atrai uma audiência global fiel e lucrativa, com premiações que chegam a dezenas de milhões de dólares.

Esses números destacam a divisão regional e cultural entre os dois cenários. Enquanto o mobile atrai uma audiência massiva em países da Ásia e América Latina, o PC ainda reina em áreas economicamente mais desenvolvidas, além de contar com um público hardcore que busca experiências mais complexas. Essa separação deixa claro que os públicos de mobile e PC têm expectativas e experiências de jogo distintas – e nem sempre parecem dispostos a ceder espaço ao outro.

Jogabilidade e Nível Competitivo: Onde o PC reivindica supremacia

Os jogos de PC dominam o cenário de esports há muito tempo e são considerados, por muitos, mais “sérios” devido à sua jogabilidade complexa e ao nível técnico exigido. Competir em League of Legends ou Counter-Strike demanda habilidades que vão além dos reflexos rápidos. Envolve estratégias profundas, estudo constante do meta e um nível de coordenação em equipe que leva anos para se desenvolver.

A própria estrutura dos campeonatos de PC reflete essa exigência, com ligas bem estabelecidas e organizações focadas em alta performance. Já os jogos mobile oferecem uma experiência diferente. O apelo é rápido, acessível e com uma curva de aprendizado mais suave, o que os torna ideais para jogadores que buscam uma competição intensa, mas sem os altos requisitos técnicos de um PC gamer.

Para alguns jogadores tradicionais, isso torna os títulos mobile menos desafiadores. No entanto, os fãs de mobile argumentam que a facilidade de acesso traz novos talentos, pois acaba democratizando o cenário e tornando-o mais inclusivo. Essa visão cria um choque ideológico no qual cada público defende as características de seu respectivo ambiente competitivo.

Cooperação possível: Eventos e parcerias entre Mobile e PC

Jimi jogando Wild Rift, durante a Grande Final do CBLOL 2024, em Belo Horizonte - CBLOL/Flickr

Apesar das tensões, algumas iniciativas mostram que uma cooperação entre os dois cenários é possível e pode ser lucrativa para ambos os lados. Um exemplo disso são eventos mistos, onde competições de Free Fire são realizadas em paralelo com torneios de PC, como as finais de League of Legends.

Essa abordagem integrada não apenas amplia o público potencial, mas também abre portas para que patrocinadores alcancem diferentes demografias com uma única estratégia de marketing. Alguns campeonatos de PC, como o Intel Extreme Masters, já começaram a explorar títulos mobile em suas programações, tentando atrair um público mais jovem e diversificado.

Por outro lado, desenvolvedoras como a Riot Games estão explorando o mobile como um canal adicional para jogos consagrados, como League of Legends: Wild Rift, buscando atrair jogadores mobile sem afastar a base tradicional de PC. A introdução desses eventos híbridos indica que há espaço para uma convivência estratégica entre mobile e PC, e as parcerias entre as duas plataformas podem abrir novas oportunidades no mercado de esports.

Marcas de tecnologia e acessórios, por exemplo, se beneficiaram ao atingir tanto usuários de alto desempenho no PC quanto jogadores mobile em busca de qualidade e desempenho nos celulares. Ao mesmo tempo, a adaptação de títulos populares de PC para o mobile (como o PUBG) mostra que os desenvolvedores estão dispostos a explorar o potencial de ambos os nichos.

Mobile e PC: Uma convivência ou rivalidade duradoura?

O embate entre mobile e PC nos esports representa, acima de tudo, uma luta pela validação e relevância no cenário competitivo. Enquanto os jogos mobile rompem barreiras geográficas e sociais, os títulos de PC se mantêm como referência de alta qualidade e profissionalismo. Há uma resistência de ambos os lados em aceitar plenamente a legitimidade do outro, mas as colaborações estratégicas sugerem que uma integração maior pode fortalecer o ecossistema como um todo.

Com o público mobile em expansão, especialmente entre jovens e em países em desenvolvimento, ignorar seu impacto seria um erro para qualquer organização de esports. Por outro lado, o prestígio e a tradição dos jogos de PC ainda exercem um peso considerável, que contribui para a qualidade e profundidade do cenário de esports.

Melany Gabriela Nicosia

Ripmel

POSITION

INITIATOR

AGE

24 Years old

Marina Grohmann Batista

Marizinea

Amanda Vitória de Carvalho

MANDYT

Duda Liberatori

LOBINHO

Ayumi Maruyama de Moura Paiva

AYUMI

João Fallange

Zeno

POSITION

Entry

AGE

18 Years old

Renan Siduoski

Yankz

POSITION

INFLUENCER

AGE

21 Years old

Luiz Trindade

panda

Victor Junqueira

BLD

POSITION

EMBAIXADOR

AGE

32 Years old

Carlos Felipe

TOOUG

Gustavo Sousa​

Kinsanek

POSITION

INFLUENCER

AGE

19 Years old

João Victor

Jxwd

POSITION

INFLUENCER

AGE

19 Years old

Michel Palermo

mito

Marcelo Marques

SONO

POSITION

EMBASSADOR

AGE

19 Years old

Renan Siduoski

Siduzord

POSITION

MANAGER

AGE

24 Years old

Vinicius Augusto

Souza

POSITION

SUPPORT

AGE

22 Years old

Gabriel Derneka

Derneka

POSITION

INITIATOR

AGE

21 Years old

Jonatas da Silveira

JOW

POSITION

FLEX

AGE

19 Years old

Gabriel Pause

TURNDZ

POSITION

SUPPORT

AGE

21 Years old

Kawan Hique

KWN

POSITION

INITIATOR

AGE

18 Years old

Geovanny Fracaroli

DUELIST

POSITION

DUELIST

AGE

19 Years old

Cristopher Pastorio

Kring

POSITION

FLEX

AGE

21 Years old

David Sardenberg

Davizão

POSITION

CONTROLLER

AGE

19 Years old

Raphael Natale

Natale

POSITION

SENTINEL

AGE

19 Years old

Gustavo Lima

Oniquisz

Andley Chagas

Froggie

POSITION

ASSISTENT COACH

AGE

23 Years old

Gabriel Moura

moura

POSITION

COACH

AGE

27 Years old

Guilherme Mariano

Guuih

Eduardo Soeiro​

Xenom

POSITION

CONTROLLER

AGE

21 Years old

Joshua Brunelli

PXS

POSITION

DUELIST

AGE

22Years old

Nicholas La Torre

Nicksz

POSITION

FLEX

AGE

20 Years old

Renan Siduoski

Siduzord

POSITION

INITIATOR

AGE

21 Years old

Renan Siduoski

Siduzord

POSITION

INITIATOR

AGE

25 Years old